LIBERTANDO MONSTROS

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Sem controle e com lagrimas ao chão, vi meus monstros libertarem-se dos rígidos conceitos que os cerquei
Sem regras, e cego às soluções a dor às vezes nos guia pelo escuro e sombrio vale de nossas almas
O desespero traz o grito que nos entorpece e que ecoa pelos vales dos esquecidos campos do nosso coração.
Liberdade às vezes destrói!
Monstros machucados reagem
Não responde por seus atos
E não respeita os templos que ergui

Na calada da noite
Farto do silêncio de suas feridas
Me trancou a alma na escuridão

Dominou-me através de sua dor
e me esqueceu em sua prisão

Conheci o sombrio frio do esquecimento onde os tranquei por tempos
Monstros que se alimentou de uma dor que eu pulei...
Um ressentimento que guardei
Das magoas que fingi não ter sentido
Palavras que feriram, e nem notei...

Sem escrúpulos, assumi os monstros que havia em mim... Fiz-me cruel
Devastei um vilarejo
Maltratei pessoas
Matei os sonhos de alguém...

Enquanto "EU”,
sim o meu eu de verdade,
sofria trancado nas dores que ele não quis no passado enfrentar

Vi meus monstros rir do que sobrou...
Gargalhadas de maldade,
ou de alivio, não sei julgar...

Esta noite deixei partir meus pesadelos enquanto cada sonho meu era extinto pela fera extorquida há tempos por mim

Percebi o quão tolo fui alimentando os monstros que não quis!
Libertem-se! Fujam... Saiam ... Corram pelo mundo
É hora de brincar com o tempo que perdeu
De conhecer novos caminhos, de se transformar...
Vá, eu o liberto, sejam o que sempre quis
Mas partam sem me destruir...•.




“Esta é uma obra independente e de ficção com apoio de diversos amigos e conhecidos que fizeram o trabalho acontecer, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência “

Pedro Henzel

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