Os Marchistas

Entretenimento

Use um leitor de QR code ou acesse https://pwa.app.vc/os_marchistas pelo celular

Entre as décadas de 1920 e 1960, as marchinhas reinavam soberanas nos carnavais brasileiros e apesar de surgirem em Recife, foi no Rio de Janeiro que elas ganharam destaque nacional. Da pioneira Ó Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga – gravada em 1899, até A Banda, de Chico Buarque – composta em 1966, as marchinhas se sofisticaram, incluíram novos equipamentos musicais, trataram diversos temas do cotidiano brasileiro, sem perder, contudo, uma de suas características mais peculiares: transmitir alegria aos foliões.
Com a explosão dos frevos de Dodô e Osmar, no Carnaval baiano, e posteriormente o sucesso avassalador da Axé Music, as marchinhas, durante as últimas décadas, foram quase esquecidas, “desfilando pelos passeios das avenidas”, afastando-se do imaginário coletivo dos carnavalescos.
Entretanto, se observarmos o samba-reggae, um dos ritmos responsáveis pela universalização da música baiana, encontramos nele a célula rítmica da marcha rancho, demonstrando que nossas marchinhas nunca deixaram de estar presente na festa momesca. Bandas como Olodum, Timbalada e, recentemente, o cantor Jau vêm utilizando essa célula para criar novos hits. Não deve ser à toa que as ruas cariocas estão cada vez mais lotadas de foliões que seguem as bandinhas de sopro, cujo repertório é recheado de grandes músicas deste estilo.
É nessa praia que navega OS MARCHISTAS. Com novas canções e releitura para antigos sucessos, a banda trás a cadência do ritmo, o deboche da letra e a alegria de quem vai fazer a festa e pretende preservar este patrimônio cultural imaterial que são as marchinhas de carnaval

Denunciar este App Suporte